quinta-feira, 21 de abril de 2016

Aluizão: torcida fez bonito, PM nem tanto!

Final do 1º tempo de um jogo de 180 minutos, decisão do primeiro turno do rondoniense ffer-eucatur entre RSC e Genus. Um a Um meio insosso, um jogo de muito respeito entre as duas equipes - diria eu que o RSC jogou em torno de 50% do que sabe, e o Genus uns 60% -, é tanto que o pouco de sal nesse ingrediente somente aos 34' do 1º tempo com o gol de Fernandinho para o Periquito, dai até o apito final aos 47' do árbitro Sidnei Pereira, posso afirmar que foram 13' de pura blitz por parte do Aurigrená, até empatar o jogo aos 45' com ótima jogada do ala esquerda Julio César que passou como um raio pelo Cássio, cruzou voltando e a bola tocou no bico da chuteira de Airton indo para o fundo das redes de Dida. 1 x 1 placar do primeiro tempo.

Segundo tempo. Ninguém mexeu em suas equipes no intervalo. Continuava o mesmo respeito de um com o outro, mas não era um jogo ruim de se ver. Coube ao jovem Profº Ariel Mamede do RSC, fazer mudanças - ele que já houvera queimado uma substituição no 1º tempo em função da contusão de Dhonathan, que quebrou o nariz numa jogada mais ríspida com o atacante Tcharles do Genus - entrou Airton na vaga de Dhonathan.

Pois bem, Ariel retira Alesson e coloca Lucas Freire para ver se acordava o time. Sem sucesso, o bom do Ariel Mamede e, talvez a juventude o acompanhe em decisões sábias e corajosas ele tira o Marco Aurélio que não rendeu em função da forte marcação e coloca Robert. Houve algum progresso, sim. Mas ai entra a história do laser no olho do goleiro Dida. Só nessa parada foram embora mais de 5' e também a pouca inspiração por parte das duas equipes.

Pelo lado do Genus o Profº Claudemir Pontim não reclamou muito, a não ser das poucas chances que apareceram e não concluídas em gol. Ele mexeu na equipe somente uma vez, retirando Wellington e colocou Rob isso já nos minutos finais do jogo. Também falou da estratégia de como enfrentar uma equipe jovem e bem armada como essa do RSC. 

Enfim, tudo ficou pra ser resolvido no próximo sábado(23), no mesmo "batilocal" com as mesmas personagens e, tomara com outra equipe de PMs que possa nos dar segurança, tranquilidade e certeza de uma boa convivência. E, não é só a PM que devemos creditar o despreparo de alguns fatos que possam ocorrer num evento com grande número de pessoas.

Explico: ali por volta dos 30' do segundo tempo do jogo aqui citado, o goleiro do RSC alegou que havia um raio dessas canetas tipo laser diretamente em seus olhos, vindo do lado da arquibancada do lado direito de quem entra no Aluizão, fato passado para o árbitro que chama o 4º árbitro, e esse juntamente com o Delegado do jogo e por indicação do goleiro aponta um torcedor de camisa verde.
(Foto: Umas e Outras - PMs bem posicionados/Fato foi no outro lado)

Ora, o torcedor de camisa verde é nada menos do que o atleta do Genus o Xuxa que estava juntamente com o Assessor de Imprensa do time, Álisson Albino vendo o jogo da arquibancada. Agora que entra a PM, talvez acostumados a verem jogos via TV: do sul, sudeste ou do nordeste mesmo onde em clássicos como: Ceará x Fortaleza, Fla x Flu, San x São, Gre x Nal acontece o diabo a quatro a dupla de PMs ou a equipe já chegou para os dois "delinquentes", usando de palavras pra derrubar mesmo.
(Foto: créditos Emanuele Madeira/Globo Esporte-RO)

Resultado: põe os dois pra fora do estádio, sem revistar, sem fazer o papel de Polícia e, até que eles pediram pra serem revistados. Aliás, neste ponto de fazer revista quero pra ajudar no próximo sábado, ou em jogos futuros dizer o seguinte ao comandante da equipe de PMs, eu vi torcedores entrando com instrumentos musicais, com mochilas e não vi uma revista na entrada do Aluizão.

Aliás, aqui no velho e aconchegante Aluizão é um dos estádios do Brasil em que a PM chega por último, já vi jogo em que não começa na hora marcada porque o policiamento ainda não chegou. Voltando ao caso do lase. Nesse intervalo de jogo parado foram mais de 5' minutos, errado o árbitro, o 4º árbitro e o delegado do jogo. Ora, a partida teria que continuar e deixasse a PM resolver o problema.

Como não foi resolvido, o lase voltou a ser acionado. Lá vem de novo a PM agora faz uma revista num rapaz de camisa verde, não encontra nada e expulsa o consumidor (digo o torcedor) do estádio. Isso foi o resumo de um fato bem simples de resolver, sem muito alarde, coisa que nosso querido Arnoldo Figarela já passou por essa situação - chamasse um dos PMs ou o comandante, repito - e coloca um dos agentes lá em cima da arquibancada e com certeza teria identificado o infrator.

Ah, e antes que culpem não vou nem citar aqui - muitos que irão ler essas mal traçadas já sabem pra quem vão culpar - o torcedor que compra seu ingresso, e vai a um evento dessa natureza pelo Estatuto do Torcedor é considerado um consumidor, portanto, cabe uma ocorrência na Delegacia do Consumidor. Com a palavra você meu caro torcedor...

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